top of page

 

A composição do hipericão é baseada num conjunto de metabolitos, em que há sinergismos entre todos eles.

O conteúdo de metabolitos secundários presentes no H. perforatum, tanto a nível qualitativo como a nível quantitativo, é bastante influenciada por efeitos ecológicos e ambientais, por fatores fisiológicos e genéticos e, até mesmo, pelo processamento que o Homem faz [1].

Compostos bioativos

a.

b.

c.

d.

Naftodiantronas (hipericina, protohipericina, pseudohipericina, protopsudohipericina)

      > Propriedades fototóxicas.

  > Mostram atividade anti-proliferativas contra células de mamíferos, sugerindo atividade anti-retroviral da hipericina e pseudo-hipericina.

       > Inibem crescimento de várias células neoplásicas [1].

Imagem 1 - a. hipericina; b. pseudohipericina; c. protopseudohipericina; d. protohipericina 

Floroglucinóis (hiperforina e derivado adhiperforina)

 

  > Inibe e modula muitos neurotransmissores, sendo um potencial inibidor da seretonina, dopamina, noradrenalina e GABA. Poderá ser o principal princípio ativo responsável pela eficácia clínica observada do extrato como antidepressivo.

    > A hiperforina causa uma elevação dependente da concentração de cálcio e da taxa de acidificação extracelular, e ambos os efeitos são independentes do cálcio extracelular.

    > A hiperforina está envolvida nos efeitos cognitivos.

   > A hiperforina pura parece ser um agente antidementia mais potente do que um antidepressivo.

   > A hiperforina mostrou atividade antibacteriana, tendo sido proposta para atuar como um novo fármaco anticancerígeno, devido à sua capacidade de inibir a apoptose [1].

Imagem 2 - Hiperforina 

Flavonóides (quercitina e isoquercitina)

   > Os glicósidos de flavonol têm atividade espasmolítica, mas a sua concentração é demasiadamente baixa para ser responsável pela eficácia do hipericão.

     > A quercetina foi relatada como cancerígena, mas esses resultados foram baseados no teste de Ames positivo com doses elevadas de flavonóides. Pesquisas recentes sugerem que há pouco perigo no consumo de quercetina e derivados e, em contraste, muitos autores consideram a quercetina como um agente anticancerígeno.

      > Os flavonóides presentes no extrato têm mostrado efeitos antidepressivos [1].

Imagem 3 - Quercetina 

Biflavonas

     Até agora não existem dados relativos ao significado terapêutico das biflavonas em H.perforatum.

     > Possíveis atividades anti-inflamatórias [1].

Proantocianidinas

     > Exibem muitos efeitos biológicos, incluindo antioxidantes, antivirais, antimicrobianos, vasoativos, entre outros [1].

[1] Patočka, J.. (2003) The chemistry, pharmacology, and toxicology of the biologically active constituents of the herb Hypericum perforatum L.. Journal of Applied Biomedicine. 1: 61–70

bottom of page