Antivírico

• A hipericina para atuar eficazmente requer uma membrana intacta ou uma superfície celular (invólucro viral).

• O mecanismo de ação inclui a fotoativação da hipericina.

• A ligação da hipericina à membrana lipídica do vírus inibe a fusão viral e a formação de sincícios.

• Ação direta contra a cápside do vírus, inibindo a mobilidade.

• Inibição da fosforilação da proteína cinase C do recetor envolvido na CD4.

• Inibição da tirosina cinase [1].

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A hipericina e a pseudohipericina inibem, in vitro, vários vírus encapsulados por um processo de fotoativação, uma vez que a exposição à luz fluorescente aumenta fortemente a atividade antiviral. A inativação pode ocorrer nos vírus Herpes simplex 1 e 2, citomegalovírus murino (MCMV), hepatite C e  HIV-1.

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O ácido 2,3-hidroxiláurico, extraído do H. perforatum, exibiu, igualmente, em estudos in vitro atividade anti-HIV [2,3].

 

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Anticancerígeno

• Inibição da molécula do fator nuclear κB.

• Bloqueio da migração do endotélio em resposta a citocinas inflamatórias [1].

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Nos últimos anos, a hiperforina tem vindo a demonstrar atividade antitumoral, apresentando atividades pró-apoptótica e antiproliferativa e efeitos anti-metastásicos e anti-invasivos.

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Por um lado, a hipericina tem a capacidade de inibir a migração e invasão de células cancerígenas, apresentando efeitos anti-angiogénicos. Por outro lado, esta inibe a libertação de citocinas (como o IL-6) pelos mediadores inflamatórios [4].

 

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Prevenção da doença de Alzheimer

• A hipericina pode interferir nos processos de polimerização do péptido beta-amilóide, responsável pelo aparecimento da doença de Alzheimer [1].

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Estudos referem que o extrato de hipericão melhora a capacidade cognitiva, nomeadamente no que diz respeito à memória. Este também tem a capacidade de aumentar a libertação de acetilcolina a partir do hipocampo, em estudos in vivo, de uma forma dependente de cálcio, sugerindo, assim, a sua eficácia terapêutica no tratamento da disfunção colinérgica central. A erva de São João apresenta benefícios no tratamento da doença de Alzheimer, sendo que foi demostrado que estimula preferencialmente a alfa-secretase e a síntese da proteína precursora amilóide (APP), impedindo a formação de placas amilóides [4].​

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Antibacteriano

• Presença de substâncias com atividade antimicrobiana, antibacteriana e antifúngica (óleos essenciais, floroglucinóis, flavonóides e taninos) [1].

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O hipericão parece ter atividade antibacteriana contra bactérias Gram-positivo, Staphylococcus aureus, estirpes resistentes à meticilina de S. Aureus (MRSA), Bacillus subtilis, Bacillus cereus e Helicobacter pylori, contudo não apresenta qualquer atividade contra bactérias Gram-negativas, como Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Enterococcus faecalis [2, 4].

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Anti-gástrico e úlcera gástrica

• Calmante e curativo [1].

 

 

Tópico

• Propriedades anti-bacterianas [1].

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As preparações cutâneas de H. perforatum, como as tinturas e os óleos, são usados para diversos fins, tais como tratamento de queimaduras, abrasões, feridas de menor gravidade, mialgias, escoriações, úlceras e contusões. A composição e estabilidade das formulações farmacêuticas variam muito e dependem muito da origem da planta, do método de produção, da lipofilicidade dos solventes e das condições de armazenagem. Isto deve ser considerado em relação à prática e aos fins científicos [5].